quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pintura - Tran Nguyen


A obra é de Tran Nguyen, artista vietnamita formada pelo College of Art and Design. As pinturas construídas com esmalte acrílico e lápis colorido sobre papel, convidam seus observadores a reflexões em níveis intimistas de nosso relacionamento com as coisas do mundo.


Você lembra deste episódio?

Em minhas "andanças" pelo Facebook, encontrei esta imagem, retratando um acontecimento no ano de 2006, em Paris, na França. Na época, o mundo estava "de olho" no evento que acontecia naquela cidade. Pois é, virou estátua! Você lembra do episódio? Comente! :D

Fonte: CNNI Brasil

Sarau no Largo dos Inocentes nesta sexta-feira


A Confraria Tucuju, através de seu Ponto de Cultura incentivado pelo Ministério da Cultura, dá continuidade nesta sexta-feira (28 de setembro) a edição 2012 do Projeto “Sarau do Largo dos Inocentes” que tem por objetivo transformar o Largo, centro histórico de nossa capital, local onde iniciou a Vila de São José de Macapá, num espaço de convergência de manifestações culturais, valorizando assim nossa história e nossa cultura. Além de Proporcionar à comunidade de Macapá a oportunidade de assistir e participar de espetáculos musicais, exposições de artes plásticas, artesanato, literatura, folclore e fotografia, assim como de adquirir produtos culturais oriundos de artistas locais.
Este evento, dentro de sua formatação, traz ao público 15 (quinze) barracas com exposições e comercialização de nossas manifestações culturais, homenagem ao Poeta Cordeiro Gomes, show musical “Ana Martel canta Elis”, encerrando com o show musical “Retorno” com a Banda Casanova e convidados.
Da Assessoria de Comunicação da Confraria Tucuju

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Notícia da Justiça - MPF/AP


Justiça Federal condena ex-secretário de 

obras de Macapá e mais quatro pessoas por 

improbidade administrativa

A decisão é resultado de ação do Ministério Público Federal no Amapá
 
A pedido do Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP), a Justiça Federal condenou o ex-secretário de obras de Macapá João de Souza Trajano por improbidade administrativa. Segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), ele e quatro membros da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Macapá cometeram irregularidades no processo licitatório para a execução do projeto de construção do Conjunto Mucajá.
 
Resultado de convênio com o Ministério das Cidades, em 2007, a Prefeitura de Macapá assinou contrato com a Caixa Econômica Federal a fim de receber cerca de R$22 milhões para a construção do residencial. Contrariando a Lei de Licitações nº 8.666/93, a Prefeitura lançou Concorrência destinada à contratação das obras antes que o projeto básico estivesse concluído.
 
Para beneficiar uma única empresa, o edital exigia a existência no quadro de pessoal de engenheiro contratado há pelo menos um ano, com especialização em Controle da Poluição Ambiental. Para o TCU, “as referidas exigências não constituem apenas restrição à competitividade, mas verdadeiro direcionamento da licitação, porque nitidamente foram idealizadas sob justa medida para que a empresa Consultec Engenharia fosse a única capaz de atendê-las.”
 
No relatório, o TCU deixa claro que a Prefeitura de Macapá feriu os princípios da Publicidade e da Impessoalidade. O órgão apontou, ainda, sobrepreço no contrato de execução das obras em mais de meio milhão de reais.
 
Penalidades - João de Souza Trajano, Gilmar Gonçalves Vales, José Ronildes dos Santos Souza, Miguel Ribeiro Cruz e Elisângela Ayres dos Santos Souza foram condenados à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Individualmente, terão de pagar multa no valor de duas vezes a remuneração à época dos fatos.
 
A Consultec Engenharia foi proibida de contratar com o poder público e não poderá receber benefícios, incentivos fiscais ou créditos pelos próximos três anos. A empresa deve, ainda, pagar multa de R$2 mil. Para a decisão, cabe recurso.
 
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Amapá

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Espetáculo musical marca a programação do Equinócio da Primavera


Como parte da programação do Equinócio da Primavera – Astronomia no Meio do Mundo, Cia Viva de Teatro apresenta o Músical Infanto Juvenil “A Linha Imaginária e os Mistérios do Meio do Mundo”. O espetáculo conta a história de uma estrela cadente que cai no monumento Marco Zero do Equador em Macapá sendo encontrada por um Astrônomo que a ensina tudo sobre o Equinócio.
A peça faz parte do projeto “A Escola Vai ao Meio do Mundo”, que aproxima as instituições de educação ao Monumento do Marco Zero do Equador, oferecendo aos alunos de 1º a 5º da rede estadual de ensino a oportunidade de conhecer de perto um dos principais atrativos turísticos do estado, além de participarem várias atividades científicas e culturais.
A montagem do musical, premiado pelo Ministério da Cultura com o Prêmio Pró-Cultura, une teatro e o circo trazendo para cena o real, a simbologia da cultura local e o imaginário que está contido na cabeça de cada pessoa.
Segundo a produtora executiva, Paiodhy Rodrigues, através da produção teatral “A Linha Imaginária e os Mistérios do Meio do mundo”, a Cia. Viva de Teatro, aproxima arte e ciência na busca pela valorização da educação e das riquezas patrimoniais e culturais do Amapá.

 Programação:
19/09 – 09h e às 16h
20/09 – 09h e às 16h
21/09 – 16h
Local: Sala de Eventos do Monumento do Marco Zero do Equador.

Jacke Carvalho/Da Assessoria

É o tempo da pessoa!

O texto abaixo faz uma análise espiritual da política e acaba por nos indicar métodos de escolha do nosso melhor representante.
Apesar da crise internacional, o Brasil vive um período de relativo otimismo no plano socioeconômico. Até aqui, o País aparentemente sofreu pouco com a crise, existe uma redução da desigualdade e melhoria das condições dos mais pobres.  Já no plano político, os escândalos de corrupção não saem das manchetes dos jornais e existe sempre uma descrença em relação à eficiência e até à vontade dos políticos para enfrentar os grandes desafios sociais, econômicos e políticos que sem dúvida ainda nos esperam num futuro próximo.
Diante disso, muitas vezes tendemos a nos fechar em nós mesmos, querendo cuidar apenas de nossas coisas, como se o grande horizonte da vida não nos dissesse respeito. Mas, para isso, temos de abdicar ao grande desejo de beleza, justiça, verdade e realização humana que existe em nosso coração e no daqueles que amamos. Por isso, um momento eleitoral, com todos os seus desafios e contradições, é uma provocação para que nossa humanidade recupere sua abertura para o mundo e para o desejo mais profundo que nos move.
A experiência cristã, por sua natureza, tem a ver com tudo. Trata-se de um encontro com Alguém que nos desperta para todos os encantos e todas as contradições da realidade, que nos chama à aventura da construção do bem comum e, portanto, da política. Não somos chamados a estar na política porque queremos o poder ou a hegemonia, mas porque tudo nos interessa, tudo nos diz respeito, porque o sofrimento do outro faz parte da minha vida, porque a construção de uma sociedade mais justa é parte da realização da minha pessoa.
“De fato, quando as garras de uma sociedade adversa se apertam em torno de nós, até ameaçando a vivacidade de uma nossa expressão, e quando uma hegemonia cultural e social tende a penetrar no coração, instigando as já naturais incertezas, então é chegado o tempo da pessoa”, dizia Dom Luigi Giussani em 1976. Este é o tempo da pessoa, da nossa pessoa.
Este é um convite que nos foi feito e que procuramos compartilhar com todos: redescobrir aquilo que pode sustentar e dar sentido ao nosso eu, à construção do estar juntos, à luta por um ideal. É um momento de encontro, mesmo que nas diferenças, de redescobrirmos a verdade um do outro. Por isso nos colocamos em ação, procuramos estar juntos como amigos, ajudarmo-nos mutuamente a discernir o que é melhor, apoiar aqueles que nos parecem mais capazes e comprometidos com o bem comum.
Falando às autoridades, no Encontro Mundial das Famílias, em Milão (02/06/2012), o Papa Bento XVI, citando Santo Ambrósio, um dos grandes doutores da Igreja, do século IV, nos propõe alguns critérios de discernimento que podem ser úteis neste momento:
1) Nenhum poder do homem pode considerar-se divino, e, portanto nenhum homem é senhor de outro homem, esta é uma verdade central sobre a pessoa humana, que constitui um fundamento sólido da convivência social. Santo Ambrósio lembrará isso ao imperador romano, escrevendo-lhe: “Também tu, ó augusto imperador, és um homem!” (Epistula 51, 11).
2) Ambrósio nos lembra também que a primeira qualidade de quem governa é a justiça, porque diz respeito ao bem da comunidade inteira.  Mas ela precisa ser acompanhada  do  amor pela liberdade, que ele considera um elemento discriminante Aentre os governantes bons e os maus porque, como se lê noutra carta sua,  “os bons amam a liberdade, os perversos amam a servidão” (Epistula 40, 2). A liberdade não é um privilégio para alguns, mas um direito para todos, um direito precioso que o poder civil deve garantir. Todavia, liberdade não significa arbítrio do indivíduo, mas, ao contrário, implica a responsabilidade de cada um. Este constitui um dos elementos principais da laicidade do Estado: assegurar a liberdade, a fim de que todos possam propor a sua visão da vida comum, mas sempre no respeito pelo próximo e no contexto das leis que visam ao bem de todos.
3) O Estado e suas leis servem e defendem a pessoa e seu “bem-estar”, nos seus múltiplos aspectos. Estas leis devem encontrar justificação e força na “lei natural”, isto é, no reconhecimento daquilo que corresponde à natureza do ser humano. Este é o fundamento de uma ordem adequada à dignidade da pessoa humana, que supera uma lógica na qual é a sociedade (e, em última análise, quem está no poder) que determina quais são e quais não são os direitos da pessoa.
4) O primeiro direito natural é o direito à vida, cuja supressão deliberada nunca pode ser permitida. Assim, a legislação e as obras das instituições estatais devem estar a serviço da família, fundada sobre o matrimônio e aberta à vida, reconhecendo o direito dos pais à livre educação e formação dos filhos, em conformidade com o programa educativo que eles julgarem válido e pertinente. Não se faz justiça à família, se o Estado não sustentar a liberdade de educação, para o bem comum de toda a sociedade.
5) Neste existir do Estado para os cidadãos, a Igreja pode dar uma preciosa e construtiva colaboração, sem dúvida não para uma confusão das finalidades e das funções diversas e distintas do poder civil e da própria Igreja, mas oferecendo à sociedade sua experiência, doutrina, tradição, instituições e obras, com as quais se coloca a serviço do povo.
6) As comunidades cristãs promovem estas obras não tanto porque o Estado não consegue garantir os serviços básicos à população, mas acima de tudo como superabundância gratuita da caridade de Cristo e da experiência totalizante da sua fé. O tempo que vivemos tem necessidade não só de escolhas técnico-políticas adequadas, mas também de gratuidade.  “A ‘cidade do homem’ não é promovida apenas por relações feitas de direitos e deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão” (Caritas in veritate, 6).
7) Finalmente, a quantos desejam colaborar para o governo e a administração pública, Santo Ambrósio pede que se façam amar: “Aquilo que o amor faz o medo jamais poderá realizá-lo. Nada é mais útil do que fazer-se amar”.
É o tempo da pessoa e então é o tempo da verdadeira política, da possibilidade real de olhar para as necessidades de cada um e procurar satisfazê-las realizando o bem comum. A corrupção, que tantas vezes nos parece um mal sem solução, só será vencida com uma educação ao bem comum e a uma consciência nova do eu, do que é o homem, juntamente com o desenvolvimento humano integral – isto é, um desenvolvimento que não se limita aos aspectos socioeconômicos, mas que permite que a humanidade de cada pessoa se realize, tornando-a protagonista de sua própria história e da construção do bem comum.

Movimento Católico Comunhão e Libertação
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